"Depois a nuvem.
Como é que se dá a alguém um pedaço de céu?
Em finais de Fevereiro, estava ela na Rua de Munique a observar uma nuvem gigantesca aproximar-se das colinas como um monstro branco. Trepou pelos montes. o Sol foi eclipsado, e em seu lugar uma fera branca de coração cinzento observava a cidade.
- Olhe só para isto! - disse ela ao papá
Hans inclinou a cabeça e declarou aquilo que sentia ser óbvio.
- Devias oferecê-la a Max, Liesel. Vê se a podes deixar na mesa-de-cabeceira, com todas as outras coisas.
Lisel fitou-o como se ele tivesse enlouquecido - Mas como?
Ele tocou-lhe levemente com os nós dos dedos na cabeça - Memoriza. Depois, descreve-a por escrito."
Como é que se dá a alguém um pedaço de céu?
Em finais de Fevereiro, estava ela na Rua de Munique a observar uma nuvem gigantesca aproximar-se das colinas como um monstro branco. Trepou pelos montes. o Sol foi eclipsado, e em seu lugar uma fera branca de coração cinzento observava a cidade.
- Olhe só para isto! - disse ela ao papá
Hans inclinou a cabeça e declarou aquilo que sentia ser óbvio.
- Devias oferecê-la a Max, Liesel. Vê se a podes deixar na mesa-de-cabeceira, com todas as outras coisas.
Lisel fitou-o como se ele tivesse enlouquecido - Mas como?
Ele tocou-lhe levemente com os nós dos dedos na cabeça - Memoriza. Depois, descreve-a por escrito."
Markus Zusak, A Rapariga que Roubava Livros, Editorial Presença, Lisboa 2008
Um grilo diz-me que gostaria deste livro, querida Rute
Sem comentários:
Enviar um comentário